sexta-feira, 21 de março de 2008

A Estação e a viagem


Tantas vezes procuro racionalizar as coisas, analisá-las, procurar perceber os significados mais recônditos dos comportamentos alheios.
Sempre tive a "mania" das psicologias (sorriso). A mania do controle. Isto de alguma forma é perturbador.
Provavelmente, tudo isto esconde alguma insegurança inconfessada, algum receio quase visceral de perder o controlo; porque no fundo nada é estanque, tudo muda. Talvez tenha medo de, no meio destas mutações todas, perceber que afinal não consigo controlar nada.
Depois, uma voz dentro de mim acorda-me para a realidade: "Pára! Go on, carpe diem, go with the flow, descontrai e deixa-te ir..."
Todos nós, no fundo, temos medo de expor o nosso lado mais frágil e vulnerável. Medo da dor. Medo da viagem. E como reagimos ao medo? Alguns de nós procuramos controlar tudo o que está à nossa volta, outros não reagem pura e simplesmente (é o mais seguro). Outros ainda, reagem de forma positiva e enfrentam os seus medos e receios, num equilíbrio entre o saber arriscar e o saber esperar...
No fundo, o medo é algo que interage na nossa vida, que é parte integrante dela. O importante é a forma como reagimos e enfrentamos esses fantasmas.

Alguém dizia algo como: "A felicidade não é uma estação onde se quer chegar, mas uma forma de viajar".


By Carlos D.


"Sometimes I feel the fear of uncertainty stinging clear
And I cant help but ask myself how much Ill let the fear take the wheel and steer
Its driven me before, it seems to have a vague
Haunting mass appeal
Lately Im beginning to find that I should be the one behind the wheel
Whatever tomorrow brings, Ill be there
With open arms and open eyes yeah
Whatever tomorrow brings, Ill be there, Ill be there
So if I decide to waiver my chance to be one of the hive
Will I choose water over wine and hold my own and drive, oh oh
Its driven me before, it seems to be the way
That everyone else get around
Lately, Im beginning to find that when I drive myself, my light is found
Whatever tomorrow brings, Ill be there
With open arms and open eyes yeah
Whatever tomorrow brings, Ill be there, Ill be there…"

Drive- Incubus

5 comentários:

Anônimo disse...

O medo é a maior parte do tempo o nosso pior inimigo. Tantas coisas que deixamos de fazer por medo. E é verdade que só existe dentro de nós, somos nós que o criamos,a partir de experiências que nos marcam, de feridas que teimam em não sarar.
Apesar disso, a vontade e a esperança de chegar aos nossos sonhos, terá também a sua força, e o medo não será mais forte, acredito na capacidade do ser humano se superar. Eu pelo menos tenho sempre que tentar.
"De todas as paixões, o medo é aquela que mais debilita o bom senso"

Gostei do "sorriso"

Anônimo disse...

medos?
das pessoas que nos dizem algo?
do que nos faz sentir?
do que nós realmente queremos?
de todos os nossos sentimentos?

nao
nao se pode ter medo.
medo é sinónimo de inimigo
a tranquilidade e paz de espirito faz com que nao tenhamos medos e sim forca para seremos felizes

desculpa mas vou ficar anonima

Anônimo disse...

Alguém que concorda comigo...
É bom sabe-lo, significa que afinal estou bem perto da realidade.

Anônimo disse...

Adoro a musica e o grafismo

Anabel disse...

a veces la vida parece un viaje sin fin, un tren sin estación, los miedos
no han de ser un obstaculo, sino una herramineto de conocimiento y superación para encontrarse y quererse a uno mismo.

me ha parecido muito bom tu rincon
cuidese